O Mundo da tecnologia
quarta-feira, 27 de junho de 2012
A historia do dvd
História
No início de 1990 dois tipos de discos-ópticos de alta capacidade estavam em desenvolvimento: um era o MultiMedia Compact Disc (MMCD), liderado pela Philips eSony, e o outro era o Super Density Disc (SD), patrocinado pela Toshiba, Time-Warner, Matsushita Electric (Panasonic), Hitachi, Mitsubishi, Pioneer, Thomson eJVC. O presidente da IBM, Lou Gerstner, tinha a proposta de unir os dois sistemas, evitando a repetição dos problemas da década de 1980, com os videocassetesdos formatos VHS e Betamax.
Philips e Sony abandonaram o formato MMCD e concordaram o formato da Toshiba com duas modificações relacionadas com a tecnologia implicada. A primeira foi a geometria que permitisse o "push-pull" (pular) das faixas (assim como no CD, podem ser feitos saltos de uma música para outra, enquanto numa videocassete não há como fazer isso rapidamente), que era uma tecnologia conjunta da Philips e Sony. A segunda era a adoção do sistema Philips EFMPlus. O EFMPlus, foi criado por Kees A. Schouhamer Immink, que também criou o EFM: é 6% menos eficiente que o sistema SD da Toshiba, o que resultou numa capacidade de 4,7GB ao invés dos originais 5GB do SD. A grande vantagem do EFMPlus é sua grande resiliência e resistência a intempéries tais como arranhões e impressões digitais. O resultado foi o DVD 1.5, anunciado ao público em 1995 e terminado em setembro de 1996. Em maio de 1997, o Consórcio DVD mudou para Fórum DVD, que é aberto a todas as companhias (não somente a Philips, Sony e Toshiba).
Os primeiros DVD Players (leitores de DVD) e discos estavam disponíveis em Novembro de 1997 no Japão, Março de 1998 nos Estados Unidos, 1999 na Europa e 2000 na Austrália. No Brasil a tecnologia começou a ganhar força em 2002 e 2003. O primeiro filme em DVD lançado nos Estados Unidos foi o Twister em 1996. O filme foi um teste para o Surround Sound 2.1. No Brasil, o primeiro DVD de filme foi Era uma vez na América, da FlashStar lançado em 1998. Em 1999 o preço dos DVD Players baixou para 300 dólares. A rede de supermercados Wal-Mart começou a vender DVD Players mesmo tendo pouca procura em comparação com os vídeos VHS, mas logo outras lojas seguiram o Wal-Mart e o DVD rapidamente se tornou popular nos Estados Unidos. Devido à desvalorização da moeda brasileira em relação aos dólares e à demora na decisão sobre a região a ser adotada no Brasil, bem como outros fatores, o DVD só se popularizou no Brasil em 2003, tomando quase 80% do mercado de vídeos. Um atraso de quase um ano, segundo fabricantes do setor.
A historia da cafetera
A história da cafeteira

Era uma bela manhã de março. Eu havia chegado da academia e estava literalmente desmaiando de fome. Resolvi comer antes de tomar banho, assim dava tempo pro corpo esfriar.
Comecei o processo diário de desjejum. Liga a torradeira, bota o pão, separa o queijo e o presunto, serve um copo de suco, toma o remédio da tireóide e... prepara o café.
Não sei se foi o frio tremendo que sentia – ainda era inverno – ou se a fome brutal, mas o fato é que, durante o complicadíssimo processo de montagem do meu aparato fazedor de café, esqueci uma pequena pecinha no escorredor de pratos: o filtrinho.
Nunca menosprezem as pequenas peças! Elas podem ser fundamentais.
Não sei se já ocorreu com algum de vocês... mas, eu digo, não foi divertido.
Bom, passados uns minutos, a cafeteira já estava no fogo, o misto-quente quase pronto e o suco pela metade, quando... pfffffffffffffff chuáááááááááá. Não sei se a onomatopéia descreve bem, mas foi uma explosão.
A tampinha se levantou e o café saltou como um jorro de petróleo salta de um poço recém descoberto. Foi de cinema. Eu, naturalmente, soltei um daqueles gritos de filme de terror, bem agudos e longos. Quase tive um troço. Havia café por tudo e, diga-se de passagem, passei meses encontrando grãozinhos de café esquecidos.
Eu juro que naqueles instantes posteriores ao susto agradeci por viver sozinha. Não seria bacana que me vissem naquele estado lamentável. Encharcada de café até os cabelos, com os olhos cheios de lágrimas (sim, o susto foi grande!) e aquele líquido negro que parecia brotar da janela, do teto, das paredes.
Comecei o processo diário de desjejum. Liga a torradeira, bota o pão, separa o queijo e o presunto, serve um copo de suco, toma o remédio da tireóide e... prepara o café.
Não sei se foi o frio tremendo que sentia – ainda era inverno – ou se a fome brutal, mas o fato é que, durante o complicadíssimo processo de montagem do meu aparato fazedor de café, esqueci uma pequena pecinha no escorredor de pratos: o filtrinho.
Nunca menosprezem as pequenas peças! Elas podem ser fundamentais.
Não sei se já ocorreu com algum de vocês... mas, eu digo, não foi divertido.
Bom, passados uns minutos, a cafeteira já estava no fogo, o misto-quente quase pronto e o suco pela metade, quando... pfffffffffffffff chuáááááááááá. Não sei se a onomatopéia descreve bem, mas foi uma explosão.
A tampinha se levantou e o café saltou como um jorro de petróleo salta de um poço recém descoberto. Foi de cinema. Eu, naturalmente, soltei um daqueles gritos de filme de terror, bem agudos e longos. Quase tive um troço. Havia café por tudo e, diga-se de passagem, passei meses encontrando grãozinhos de café esquecidos.
Eu juro que naqueles instantes posteriores ao susto agradeci por viver sozinha. Não seria bacana que me vissem naquele estado lamentável. Encharcada de café até os cabelos, com os olhos cheios de lágrimas (sim, o susto foi grande!) e aquele líquido negro que parecia brotar da janela, do teto, das paredes.
Marieta Cazarré
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